Artigo
EFICIÊNCIA, SUSTENTABILIDADE E QUALIDADE DO FINANCIAMENTO PÚBLICO PARA O DESENVOLVIMENTO REGIONAL E URBANO EM SANTA CATARINA
João Serafim Tusi da Silveira Desenvolvimento regional ESG Eficiência Experiência Estadual Qualidade do Gasto Público Santa Catarina Sustentabilidade
No financiamento de políticas de desenvolvimento regional no Brasil, o papel do Estado é imprescindível, ainda que tenha beneficiado elites locais e deixado regiões estagnadas. Esses efeitos podem ser atenuados com políticas em que os novos créditos dependam dos objetivos a serem alcançados. Neste artigo, a investigação desta premissa fundamenta-se na dinâmica do desenvolvimento socioeconômico sustentável de Celso Furtado. Para sua verificação, estimou-se um modelo de fronteira estocástica de eficiência técnica do desenvolvimento regional e urbano dos municípios catarinenses e suas 30 Secretarias de Desenvolvimento Regional. Os resultados obtidos não são conclusivos, mas deveras intrigantes. Verificou-se, por exemplo, que 12 secretarias regionais responderam por cerca de 80% do montante financiado, do qual, aproximadamente, 67% foram para 6 delas, cujos municípios estão entre os mais desenvolvidos e melhor posicionados no ranking dos fatores de sustentabilidade, embora um bom número deles não esteja incluído entre os mais eficientes.


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